Resumo:
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare. A pandemia não afetou a produção brasileira, mas o aumento do consumo, devido ao isolamento social e a necessidade de se fazer as refeições em casa, restringiu a oferta e levou a um aumento nos preços, de março a maio, tendendo atualmente à estabilidade. A expectativa é de manutenção do consumo para 2020/21, com exportação e importação equilibrando oferta e demanda, podendo haver aumento no estoque de passagem em relação a 2019, pela menor exportação, já que os preços internos ainda estão interessantes ao produtor. O comércio exterior do País foi superavitário em US$ 53,6 milhões, destaque para o Nordeste, com um cenário distinto de 2019, pois em 2020, o Nordeste importou o grão de outras regiões do Brasil, em detrimento ao comércio exterior, resultando em saldo na balança comercial externa de US$ 2,9 milhões, de janeiro a outubro.
Palavras-chave: feijão; mercado; preços; pandemia.
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