terça-feira, 31 de janeiro de 2012

UM BALANÇO SOBRE A CRISE EUROPEIA



Um crescente número de analistas vem advogando o fim do euro. Até recentemente isso era impensável, apresentado como idéia completamente especulativa de saudosos do antigo nacionalismo europeu que, sempre é bom lembrar, é sempre conservador e xenófobo. Já há até quem advogue que a iniciativa deveria partir não dos insolventes Grécia e Portugal, mas da própria Alemanha, “antes que seja tarde demais”. O artigo é de Flávio Aguiar.
   

A crise do euro começou nos países de menor importância econômica: Irlanda, Portugal e Grécia e agora atinge economias maiores como Espanha e Itália, já apontando a França como a nova bola da vez. Sobraria como país importante só a Alemanha, que ainda pensa que está imune à crise. Fato é que sua sorte depende fundamentalmente da saúde desses países em recessão no seu intercâmbio comercial e nos reflexos que poderão vir do colapso do sistema financeiro de algum desses países. O artigo é de Amir Khair.

A crise financeira limitou profundamente o papel do Conselho Econômico e Social de Portugal, que foi uma das primeiras vítimas da hecatombe financeira que atingiu, em primeiro lugar, as nações mais frágeis da União Europeia. "Nós estamos numa situação de ocupação, imposta pela troica FMI, BC Europeu e União Europeia", afirmou o dirigente sindical Manuel Carvalho da Silva, da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses. Presidente do conselho português diz que crise é sistêmica e requer solução sistêmica.


Os países que preservaram instituições estatais conseguiram resistir às pressões neoliberais e priorizar desenvolvimento, geração de emprego e combate à pobreza. A maior parte está na Ásia e América Latina e é menos afetada pelas desregulamentação financeira. Nestes países, entre eles o Brasil, o Poder Político não está submetido ao Poder Econômico. No Primeiro Mundo, os sacrifícios impostos à classe trabalhadora suscitam o surgimento de uma nova esquerda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário