segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dilma do PT, beto do PSDB e robinson do psd: políticas similares? Por estas bandas pretendem "apenas" uma surra conversada?

O que fez Dilma (PT) após as eleições? Deu início ao ajuste das contas públicas que negou durante a campanha estarem desajustadas. 

Quase todos sabiam que as contas não batiam e que independentemente de quem se elegesse que um "ajuste" seria realizado.

Mas, a comichão foi grande e durante a campanha a candidata Dilma disse que em seu governo JAMAIS mexeria em conquistas dos trabalhadores. Não reduziria benefícios trabalhistas nem que uma vaca imaginária tossisse. A vaca tossiu e para não ir para o brejo de vez, a presidente entregou a chave do cofre (ministério da Fazenda) a Joaquim Levy, eleitor de Aécio (PSDB).

O que fez Beto Richa (governador do Paraná - PSDB) após as eleições? Aprovou um "ajuste" das contas públicas na ALPR que, entre outras coisas, mudou a previdência dos servidores públicos do estado. Os servidores paranaenses, principalmente professores, que foram protestar em frente a assembleia levaram uma surra da polícia.

O que quer Robinson Faria (governador do Rio Grande do Norte - PSD)? Com o argumento de que o governo não tem recursos também enviou projeto para assembleia para mudar a previdência dos servidores públicos do estado. Mesmo batendo recordes de arrecadação pretende mudar a previdência dos servidores e já usou 500 milhões do fundo previdenciário para pagamento de despesas.

Acresça a decisão desastrosa,  incompatível com o discurso da campanha, de não cumprir os acordos celebrados com diversos segmentos do serviço público estadual.

Os ônus dos "ajustes" em andamento são dos trabalhadores (públicos e privados). No RN, tem-se uma situação peculiar, pois o governador foi eleito e compartilha a gestão com forças "progressistas" que não têm economizado nas críticas ao governo tucano do Paraná.

Só falta tentarem justificar dizendo que o projeto paranaense é bom e que errado foi a surra. Por estas bandas pretendem "apenas" uma surra conversada? 

Comprometerem o futuro e o bolso também machucam!

Na verdade, tem-se como certo o apoio dos "progressistas" ao projeto de mudança da previdência e ao uso dos recursos do fundo previdenciário, uma vez que, fazendo parte do governo, não se posicionaram contrariamente a nenhuma das ações.

Reconheço que no RN ninguém falou em vaca tossir, mas prometeram que executariam um projeto diferenciado em relação a tudo que estava em andamento, bem como, ao que era gestado pelo "acordão".

Nada mais desalentador do que iniciar um governo "progressista" cujo carro-chefe é atacar o sistema previdenciário dos servidores estaduais.

Será que vai ser pior?

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