quinta-feira, 2 de julho de 2015

o que é mais decisivo na formação de um bandido, o ambiente ou a genética?

No caso dos menores, a plateia se divide. Há os que acham que os pivetes já saem prontos. E há os que acreditam que a culpa é do ambiente social, que sonega oportunidades aos mais pobres, empurrando-os para o crime. 
No caso dos pequenos homens a interrogação desaparece. Nada pode ser mais produto do meio do que um parlamentar que se apropria de verbas públicas.
Os congressistas marginais são filhos da nossa melhor tradição patrimonialista. Não se tornam delinquentes sozinhos. A culpa é do modelo que quase os obriga a ser o que são, tamanhas as facilidades que lhe oferece —tolerância, cumplicidade, impunidade… Não fosse pela proliferação de delatores, tudo continuaria como sempre foi —as barganhas com o governo, os acertos com as empreiteiras, a rotina magnificente…
Agora, pilhados comendo com as mãos dentro do cofre da Petrobras, os pequenos homens do petrolão se vêem desobrigados de examinar as próprias culpas. Torcem para que o Brasil seja condenado por tudo o que fez com eles. 
Enquanto o STF não os julga, continuam votando na Câmara. E atendem aos anseios da maioria da sociedade, mandando para cadeias superlotadas os menores que não tiveram vaga nas escolas que a corrupção dos pequenos homens impede que sejam construídas.
BLOG DO JOSIAS
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Bandidos de 16 e 17 anos e os de "colarinho branco" merecem o mesmo destino: a cadeia. Sendo que, os mais jovens devem ficar em presídios específicos.

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