segunda-feira, 11 de junho de 2018

Trajetória econômica de uma região periférica

O QUE SE PRETENDE com o presente trabalho é esboçar a provável trajetória para o que se entende hoje por região Nordeste. Tal tentativa é feita com base em número relativamente pequeno de acontecimentos de natureza econômica e de grandes mudanças ocorridas na economia regional. Não obstante a pouca significância numérica de tais transformações, julga-se serem suficientemente relevantes para ajudar na concepção das linhas gerais do caminho percorrido pela região.

O procedimento adotado não é original, consiste na identificação de fatos e aspectos significativos da evolução de determinado objeto de investigação, notadamente seus momentos de inflexão ou de transição e, a partir deles, compor uma trajetória que ajude a entender, mesmo que superficialmente, os traços mais relevantes de sua história. Em outras palavras, mesmo que não sejam apreendidas todas as conexões entre as distintas fases pelas quais passou o objeto de estudo, é possível, no entanto, desenhar, toscamente, alguns dos traços relevantes da trajetória e, assim, explicitar elementos que ajudem a entender sua situação atual.

Um primeiro passo a ser adotado é a concepção de uma periodização que, ao ser concebida como hipótese central do trabalho, permita articular os fatos isolados e servir de base para o exame mais detido de acontecimentos particulares.

No caso específico do Nordeste, o que se tem em vista é, a partir da sua consolidação como Complexo Econômico Nordestino, no início da fase da colonização, acompanhar o seu percurso, identificando os fatos históricos que foram conformando e transformando esse espaço regional.

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