O crédito nos emergentes é motivo de preocupação para o Fundo Monetário Internacional (FMI). Nessa quarta-feira, o diretor do Departamento Financeiro do Fundo, José Viñals, advertiu sobre os riscos gerados pelo crescimento rápido demais do crédito nesses países e recomendou, nesse caso, a adoção de medidas para evitar o aumento de desequilíbrios financeiros.
Medidas macroprudenciais e de controle de fluxos de capital, segundo Viñals, podem complementar as políticas monetárias adotadas para eliminar essa preocupação.
O diretor do FMI ainda advertiu para um 'potencial choque mundial' capaz de reverter os fluxos de capitais e provocar queda no crescimento econômico dos emergentes.
'Nossa análise mostra que o impacto nos bancos de economias emergentes pode ser substancial e, dessa forma, recomenda uma reserva adicional no sistema bancário', afirmou.
Brasil
Em relatório divulgado ontem, o FMI defendeu o corte de juros no Brasil. Segundo o Panorama Econômico Mundial divulgado pela instituição, a política fiscal do País ajudará o Banco Central (BC) a conter a alta de preços.
Foi uma rara demonstração de otimismo, numa exposição sobre um cenário mundial de baixo crescimento, de orçamentos em desordem no mundo rico e de rebaixamento dos títulos públicos de grandes economias, como EUA e Itália.
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