Existem diferentes maneiras de estar “no vermelho”. A pessoa pode se encontrar endividada, mas com os pagamentos em dia; inadimplente, ou seja, com faturas em atraso; ou pode estar em uma situação de total descontrole, quando as prestações superam o nível de subsistência.
Em todos os casos, os especialistas recomendam a renegociação da dívida junto ao credor para conseguir melhores prazos e formas de pagamento. Outra opção é buscar um financiamento com juros mais baratos para quitar o débito e pagar um valor final menor.
O crédito pessoal pode ser uma boa solução, pois tem uma das menores taxas de juros do mercado, com média de 3,83%, segundo o Banco Central. Mesmo assim, a diferença de valores cobrados entre os bancos são expressivas e uma consulta prévia pode significar uma boa economia.
Cuidados com as armadilhas
O cartão de crédito é o tipo de recurso que mais leva os consumidores a contrair dívidas. Além de cobrar os maiores juros, o cartão de crédito dá a falsa ilusão ao consumidor de que ele não está inadimplente enquanto estiver pagando a parcela mínima.
O problema é que, na maioria das vezes, o valor mínimo da fatura não supera a própria taxa de juros cobrada. Assim, a dívida, ao invés de diminuir, só aumenta. Para evitar a formação de saldo devedor e o acúmulo de juros sobre juros, planeje-se para pagar as faturas integralmente.
Segundo o Idec, é mais vantajoso para o consumidor contratar um empréstimo pessoal para pagar a dívida do cartão de crédito do que renegociá-la com os juros do cartão.
Já o cheque especial pode ser uma comodidade para quem necessita de uma linha de crédito rápida e sem valor fixo de parcela. Entretanto, o uso mal planejado deste tipo de crédito pode levar o consumidor a contar mensalmente com esse valor, como se fosse parte da sua renda, esquecendo-se dos juros cobrados automaticamente na conta bancária todo mês.
Fonte: Revista do Idec, de março de 2011. Portal IDEC (http://www.idec.org.br/)

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