Na última década, o
mercado de trabalho deu um salto de formalização. De 2000 para 2010, os
profissionais com carteira de trabalho assinada — que somam 39,1 milhões
de trabalhadores — aumentaram sua participação no contingente dos 61,1
milhões de empregados do país: de 54,8% para 63,9%.
Já os sem
carteira — 17,4 milhões — recuaram de 36,8% para 28,5%. Somados aos 7,6%
dos militares e funcionários públicos, são 71,5% dos empregados com
proteção social no Brasil. Em 2000, eram 63,3%. A menor informalidade
mexeu com vários indicadores, da renda à jornada do trabalho, passando
pela desigualdade.
O crescimento econômico, mais escolaridade e a
melhor distribuição de renda, especialmente nos anos mais recentes,
explicam o avanço no mundo do trabalho. Os dados fazem parte do maior
retrato do país, o Censo Demográfico 2010, divulgado sexta-feira pelo
IBGE.
E isso veio acompanhado de uma melhora na situação econômica
das famílias — comentou Vandeli Guerra, pesquisadora do IBGE,
acrescentando que a expansão da formalidade aconteceu em todas as cinco
regiões do país. Atingiu 72,1% dos empregos do Sul em 2010 e, no outro
extremo, 47,3% das vagas do Norte.
Leia mais em A década do emprego formal
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