O debate que se espera...
As
eleições municipais se aproximam. A temperatura ambiente está elevada, mas o
ambiente político continua morno e a fase de articulação política é ‘tocada’
nos bastidores, longe dos olhares dos eleitores que, via de regra, também não
demonstram muito interesse no assunto.
Pesa
também contra quaisquer movimentos especulativos a certeza de que as definições
de candidatos nos municípios considerados estratégicos passam, necessariamente,
pelo crivo dos lideres estaduais.
No
PMDB quem decide a política de alianças é a dupla Garibaldi / Henrique, com
evidente predominância do segundo. No PR é João Maia. No PSB é Vilma. No PSD é
Robinson. No DEM quem decide é a dupla Rosalba / Agripino. No PT quem manda é
Fátima, embora no caso de Mossoró exista uma interferência nacional.
Continuo
esperando as definições para discorrer sobre as candidaturas, mas qual debate
interessa no período de eleições?
A
‘tradição’ indica o rumo do espetáculo. Infelizmente, para os eleitores quase
nada de substancioso é discutido sobre a saúde, educação e demais assuntos de
interesse da população. O discurso é pautado pelas agressões mútuas,
expedientes rasteiros de denúncias infundadas, pesquisas fraudulentas, adesões
compradas de pseudo-lideranças, enfim...um espetáculo deprimente que não serve
para o salutar debate dos problemas existentes e as possíveis soluções.
É
claro que os desvios de condutas que pairem sobre os candidatos e respectivos
lideres políticos são matérias de interesse para os eleitores formarem suas convicções,
mas o que espero é que não seja só isso. Não é demais lembrar que os candidatos
serão obrigados, por Lei, a apresentarem seus programas de governo e caberá a
população cobrar os resultados ao eleito e a oposição a tarefa importantíssima
de fiscalizar o cumprimento do programa.
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