quarta-feira, 16 de maio de 2012

pendência: prefeito diz que orçamento é peça de ficção


O prefeito de Pendências, na região do Vale do Assu, Ivan Padilha (PMDB) protestou que a Câmara Municipal da cidade, composta por nove vereadores, esteja tentando tutelar seu governo boicotando a administração. O caso não é isolado: em todo o Brasil, legislativo e executivo, sobretudo nas pequenas cidades, se digladiam em contendas políticas.

 

[é rapaz...esse negócio chato de DEMOCRACIA atrapalha muito né?...tem alguns casos de legislativos que legislam, fiscalizam e até, cúmulo do aborrecimento, são contra os prefeitos...]


Segundo relatou Padilha ao Jornal 96, no início da administração, vereadores e prefeito se davam bem. “Até que a administração começou a produzir resultados, e começou essa disputa”, cita o chefe do Executivo, que explicou a postura contraditória argumentando que a Câmara era conhecida pelo comportamento passivo e anuência. “Confundiram a organização da cidade com prosperidade e riqueza”, diz o prefeito.

 

[entendi...os vereadores queriam apoiar uma administração sem resultados, desgastada...isso é muito comum. Afinal, qual é o político que gosta de apoiar uma administração com bons resultados?]



Desde que começou a altercação, não houve mais trégua. O fato mais recente foi a reprovação das contas do gestor pela Câmara Municipal. Segundo Padilha, os vereadores se anteciparam ao Tribunal de Contas do Estado, que ainda avalia as certidões contábeis de Pendências, e rechaçaram as contas públicas do prefeito.

 

Por isso, continuou Ivan Padilha, ele não teme estar inelegível. “Sequer me deram o direto de defesa. Redigiram relatório em dois de fevereiro e votaram pela reprovação no dia seguinte”, disse.

 

[todos tem o direito a ampla defesa e o prefeito já conseguiu a suspensão dos efeitos da reprovação de suas contas através de liminar concedida pelo TJ-RN, mas a CV de Pendências tem como prerrogativa fiscalizar as contas do prefeito e aprová-las ou não...]


Antes, os ânimos já haviam se arrefecido com o pedido dos vereadores para mais verba para a Câmara, o que não foi atendido pelo prefeito. Ivan explica que os repasses são constitucionais e estipulados em 7% da receita do município. “Eles queriam sete por cento sobre o previsto no orçamento. E nós sabemos que o orçamento é uma peça de ficção. Passamos o percentual incidente sobre a receita real da cidade”, explicou.

 

Nominuto

 

[pode-se dizer que a afirmação do prefeito sobre o orçamento foi, no mínimo, infeliz. Talvez seja por tratar uma Lei com tanto desdém que o prefeito teve suas contas reprovadas. O orçamento é peça fundamental no planejamento das ações e não sei como é possível uma administração mostrar resultado sem planejamento...]

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