pendência: prefeito diz que orçamento é peça de ficção
O prefeito de Pendências, na região do Vale do Assu, Ivan
Padilha (PMDB) protestou que a Câmara Municipal da cidade, composta por nove
vereadores, esteja tentando tutelar seu governo boicotando a administração. O
caso não é isolado: em todo o Brasil, legislativo e executivo, sobretudo nas
pequenas cidades, se digladiam em contendas políticas.
[é rapaz...esse negócio chato de DEMOCRACIA
atrapalha muito né?...tem alguns casos de legislativos que legislam, fiscalizam
e até, cúmulo do aborrecimento, são contra os prefeitos...]
Segundo relatou Padilha ao Jornal 96, no início da administração, vereadores e
prefeito se davam bem. “Até que a administração começou
a produzir resultados, e começou essa disputa”, cita o chefe do
Executivo, que explicou a postura contraditória argumentando que a Câmara era
conhecida pelo comportamento passivo e anuência. “Confundiram a organização da
cidade com prosperidade e riqueza”, diz o prefeito.
[entendi...os vereadores queriam apoiar uma
administração sem resultados, desgastada...isso é muito comum. Afinal, qual é o
político que gosta de apoiar uma administração com bons resultados?]
Desde que começou a altercação, não houve mais trégua. O fato mais recente foi
a reprovação das contas do gestor pela Câmara Municipal. Segundo Padilha, os
vereadores se anteciparam ao Tribunal de Contas do Estado, que ainda avalia as
certidões contábeis de Pendências, e rechaçaram as contas públicas do prefeito.
Por isso, continuou Ivan Padilha, ele não teme estar
inelegível. “Sequer me deram o direto de defesa. Redigiram relatório em dois de
fevereiro e votaram pela reprovação no dia seguinte”, disse.
[todos tem o direito a ampla defesa e o prefeito
já conseguiu a suspensão dos efeitos da reprovação de suas contas através de liminar concedida
pelo TJ-RN, mas a CV de Pendências tem como prerrogativa fiscalizar as contas
do prefeito e aprová-las ou não...]
Antes, os ânimos já haviam se arrefecido com o pedido dos vereadores para mais
verba para a Câmara, o que não foi atendido pelo prefeito. Ivan explica que os
repasses são constitucionais e estipulados em 7% da receita do município. “Eles
queriam sete por cento sobre o previsto no orçamento. E nós sabemos que o orçamento é uma peça de ficção. Passamos o
percentual incidente sobre a receita real da cidade”, explicou.
Nominuto
[pode-se dizer que a afirmação do prefeito sobre
o orçamento foi, no mínimo, infeliz. Talvez seja por tratar uma Lei com tanto desdém
que o prefeito teve suas contas reprovadas. O orçamento é peça fundamental no
planejamento das ações e não sei como é possível uma administração mostrar
resultado sem planejamento...]
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