Fonte: Folha.com
O prefeito de Jundiá
(AL), Beroaldo Rufino da Silva (PDT), foi condenado a prestar serviços
comunitários por três anos e três meses por ter passado um cheque da
prefeitura em uma casa de shows eróticos. O cheque não tinha fundos.
A decisão, unânime,
foi do pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas. Segundo o órgão, o gasto
indevido ocorreu em outubro de 1998, durante outro mandato de Silva.
O político, segundo a Justiça, passou um cheque de R$ 1.160 para cobrir seus gastos pessoais no Amandas Night Clube Shows.
"Verifica-se que o
denunciado efetuou sim despesa ilegal, em proveito próprio, com cheque
da prefeitura que administrava. Vale dizer, tratou a coisa pública como
se sua fosse, efetuando gasto desprovido de finalidade pública e sem
atentar aos procedimentos legais de prévio empenho e justificativa de
despesa, tanto que o dito cheque foi devolvido por duas vezes por
insuficiência de fundos", afirmou o desembargador Bandeira Rios na
sentença.
A defesa de Silva
afirmou no processo que o cheque havia sido pago a um prestador de
serviços do município, que, por sua vez, repassou a um amigo que o
trocou com o gerente da casa de shows. O cheque, segundo a defesa, não
tinha fundos porque foi descontado ou depositado antes da data
combinada.
Além dos serviços
comunitários, a Justiça determinou que Silva fique inelegível nos oito
anos subsequentes ao término do mandato.
A Folha não conseguiu localizar o prefeito nem sua defesa até a publicação desta reportagem.
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