palavra de ciro
— O senhor não apoiaria mais Aécio para presidente do Brasil em 2014?
Nós nunca tivemos uma relação fora de Minas Gerais. Se o Aécio fosse
candidato à Presidência da República numa certa circunstância, no
passado, eu admitiria votar nele, porque acho que ele seria importante
para o Brasil nessa circunstância de exemplo de político. Mas esta
confrontação estéril, despolitizada, entre o PT e o PSDB de São Paulo
tem provocado muita coisa ruim no Brasil. Quando Fernando Henrique
Cardoso tomou posse, ele era claramente uma novidade importante para o
país. O PT se recusa a apoiar o Fernando Henrique e ele se abraça com o
PFL e o PMDB. Não propriamente com os partidos, mas com a escória desses
partidos. Em seguida o Lula ganha a Presidência da República. O PSDB
então, incrivelmente, se recusa a dialogar com Lula. E Lula se obriga a
confraternizar, de novo, com a escória da política brasileira. De
maneira que o que muda do PSDB para o PT é só a escória que não sai do
poder no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário