Porte
O
levantamento do IBGE mostra que a taxa de sobrevivência está
relacionada ao porte das empresas. Entre as companhias abertas em 2007
sem pessoal assalariado, apenas 45,3% permaneciam abertas em 2010. Já
entre as que tinham entre 1 e 9 trabalhadores assalariados, a taxa de
sobrevivência em 3 anos foi de 70,3%. Entre as de grande porte, o
percentual alcançou 80,2%.
“Portanto, as empresas maiores, com
maior capital imobilizado, tendem a permanecer mais tempo no mercado,
pois os custos de saída costumam ser elevados, dentre outros fatores”,
avalia o IBGE.
Empresas novas
De cada cinco empresas em
atividade em 2010, uma era nova, segundo o IBGE. Naquele ano, 999.123
entraram no mercado no país, número 5,5% superior ao registrado no ano
anterior.
Essas novas empresas geraram, no total, 2.294.015 novos
postos de trabalho, sendo 1.023.753 assalariados, e foram responsáveis
por 6,2% de acréscimo no pessoal ocupado total.
Já as empresas que saíram do mercado levaram junto 1.318.293 postos, sendo 363.848 assalariados.
“O
saldo, considerando as empresas entrantes, sobreviventes e saídas,
permanece positivo: de 2009 para 2010, houve um acréscimo de 8,2% no
pessoal ocupado total (2.830.242) e de 9,1% no pessoal ocupado
assalariado (2.582.415)”, aponta o IBGE.
Cenário em 2010
De
acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre), havia no Brasil, em
2010, 4,5 milhões de empresas ativas, que ocupavam 37,2 milhões de
pessoas. Dessas, 30,8 milhões (82,9%), eram assalariadas e 6,4 milhões
(17,1%) eram sócios ou proprietários.
Os salários e outras
remunerações pagos no ano pelas entidades empresariais totalizaram R$
566,1 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 1.357,99, equivalente a
2,9 salários mínimos médios mensais. A idade média dessas empresas era
de 9,7 anos.
Fonte: G1.com
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