No monopólio definiu-se uma indústria como sendo a
própria empresa, pelo fato de que um monopólio produz um produto único e por
isto homogêneo, do mesmo modo que em competição perfeita, porém aqui, o produto
é homogêneo porque obedece às várias hipóteses formuladas pela competição. Para
a competição perfeita, a indústria é uma reunião de muitas empresas produzindo
um produto homogêneo por princípio.
Na competição monopolística, a indústria fica sem
definição precisa e se consegue conceituar como um grupo de produtos, pelo modo
de encarar a diferenciação e cada produto ter diferenças acentuadas entre
produtos substitutos, diferindo da concorrência perfeita, porque naquele se
fala em setores de produtos dada a homogeneidade.
Equilíbrio no curto-prazo:
No curto prazo, o equilíbrio neste tipo de mercado,
confunde-se com o monopólio puro, porque no curto prazo a competição
monopolística é o próprio monopólio puro dentro do conceito já demonstrado
anteriormente. No monopólio puro, a demanda é negativamente inclinada,
caracterizando uma receita marginal menor do que o preço, por causa da
manipulação do produtor individual.
Na competição monopolística, a hipótese de entrada e
saída, até certo ponto é livre, em decorrência da competição perfeita de longo
prazo, à procura de participação do lucro extra-normal do mercado, e o
equilíbrio ficando onde o CMg seja igual a RMg em um período de tempo longo.
Entretanto, o custo marginal é igual tanto no monopólio puro como na competição
monopolística e competição perfeita.
Fonte
SOUSA, Luiz Gonzaga. A indústria
monopolista. In:________. Mercados: da abstração à desigualdade social.
Disponível em: <http://www.eumed.net/libros/2006a/lgs-merc/2d.htm>.
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