sábado, 6 de julho de 2013

RN ECONÔMICO


As informações a seguir estão disponíveis no site oficial do governo do RN, na área destinada aos investidores que, por acaso, se interessem em investir aqui na terrinha.

Vamos as informações:

Grandes Oportunidades para Investidores

População Estimada: 3.014.228 de habitantes
Área: 52.796.795 km²
Fuso Horário: + 3 horas GMT
População da Capital (2007): 774.205 de habitantes
Produto Interno Bruto (2006): R$ 20,557 bilhões
PIB per capita (2006): R$ 6.754,00


Principais atividades econômicas: petrolíferas (petróleo, LGN, gás natural e GLP), sal marinho, cana-de-açúcar (álcool e açúcar), pesca, cotonicultura (têxtil e confecções), fruticultura (polpas, doces e castanha de caju), carcinicultura (camarão e lagosta), pecuária (carne, pele, leite e derivados) e minerais (caulim, gipsita, cimento, cal, cerâmica, mármore, granito, pedras preciosas, semi-preciosas e ornamentais) e turismo.

O Estado do Rio Grande do Norte está localizado na região Nordeste do Brasil, na esquina do continente sul-americano, no ponto mais próximo da Europa e África. Essa posição privilegiada ganha importância do crescente comércio com os países da União Européia.

O Rio Grande do Norte tira proveito dessa vantagem geográfica investindo em ações estruturantes, como a modernização do Aeroporto Augusto Severo, na ampliação do Porto de Natal (capital do Estado), naampliação da malha ferroviária no trecho Mossoró – Natalconstrução do gasoduto Assu – Seridó e na construção do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que será um dos cinco Aeroportos Cidade do mundo (Aerotrópolis), com um terminal de passageiros e outro de cargas capaz de centralizar todas as mercadorias vindas da Europa e a conseqüente distribuição para todo o país.

A duplicação das rodovias federais BR 304 e BR 101 (até o Estado de Pernambuco), que serão interligadas à ampliação da malha ferroviária (Transnordestina), vai proporcionar a integração intermodal (portos/aeroportos/rodovias/ferrovias), beneficiando o transporte de cargas e passageiros da região.


Outra vantagem ímpar que o Rio Grande do Norte tem para oferecer às indústrias é o gás natural, uma fonte de energia disponível e limpa, produzida no Estado.

Através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial pelo Incentivo do Gás Natural – PROGÁS, o governo oferece incentivos no preço do gás natural, por um período de 05 anos, renovável ano a ano, por igual período.

Para incentivar a instalação de novas empresas, expandir unidades existentes ou reativar indústrias paralisadas, o Governo do Estado tem o PROADI (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte), cujos incentivos podem chegar até 75% do valor dos impostos, por um período de 10 anos, podendo ser prorrogado por igual período.

O Estado oferece ainda áreas industriais com infra-estrutura adequada para as indústrias que aqui queiram se instalar, além de programas e centros de formação e capacitação de recursos humanos e instrumentos de incentivos à pesquisa científica e tecnológica.

Na capacitação profissional, destacam-se ainda, as universidades públicas (Universidade Federal e a Universidade Estadual), as diversas universidades particulares e o Centro Federal de Educação Tecnológica.

Comentário: o rol de atividades econômicas consideradas pelo governo do estado como sendo prioritárias para atração de investimentos, à exceção do turismo, é composto basicamente de bens primários.

São produtos que, em regra, não são processados no estado e tem baixo valor agregado, aspecto que, levado adiante predispõe a economia potiguar a condição de ‘eterno’ subdesenvolvimento.

De um lado, as economias especializadas em produtos primários são muito mais susceptíveis as crises econômicas, além de padecerem de constantes perdas nos termos de troca.

Do outro, os subsídios e vantagens oferecidos aos capitais ‘externos’ estimula a implantação de empresas que não fazem nenhum esforço para estabelecer vinculações com a economia local e a permanência só é garantida enquanto perdurar os estímulos. A relação estabelecida é de exploração das potencialidades locais com o intuito de enviar lucros e dividendos para os controladores do capital investido.

O nosso modelo de ‘desenvolvimento’ encontra bastante similaridade com o que foi descrito na literatura especializada como Teoria Marxista da Dependência.

É claro que a analogia estabelecida é meramente especulativa e a intenção fundamental é estimular os curiosos a revisitarem a literatura sobre a Teoria da Dependência, preferencialmente, neste caso, aquela sistematizada de maneira eficaz em “Dialética da Dependência”, de Ruy Mauro Marini.

Quem não estiver com a leitura de Marx em dia é conveniente, antes de encarar Ruy Marini, uma leitura da Lei Geral da Acumulação Capitalista.

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