quinta-feira, 15 de agosto de 2013

eólica no rn: mais 41 projetos SERão LEILOADOS

São Paulo (AE) – O Rio Grande do Norte teve 41 projetos, com potência para gerar 980 Megawatts (MW) de energia, habilitados para participar do Leilão de Energia de Reserva 2013, que será realizado no dia 23 de agosto. O leilão será exclusivo para a comercialização de energia eólica e será disputado por projetos em oito estados. A lista de habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) foi divulgada ontem.  Ao todo, foram habilitados 377 empreendimentos. O certame  reúne projetos de geração com capacidade instalada de 8.999 megawatts (MW). O preço inicial da energia é de R$ 117,00/MWh e o suprimento por 20 anos, a partir de 1º de setembro de 2015.
Ana SilvaParque eólico no RN: leilões garantem mercado aos investidoresParque eólico no RN: leilões garantem mercado aos investidores

O leilão inclui projetos de oito Estados, com destaque para Bahia e Rio Grande do Sul. São 123 projetos baianos, com capacidade de 2.920 MW de potência. No território gaúcho, a oferta de 2.006 MW abrange 94 projetos eólicos. Também foram habilitados projetos nos Estados do Ceará (63 usinas), Rio Grande do Norte (41), Piauí (31), Pernambuco (14), Paraíba (9) e Maranhão (2). 

Na visão do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o grande volume habilitado para o leilão deve resultar em uma “competição acirrada”.

O presidente da EPE destacou que este leilão será realizado com novas regras. “Pelo novo procedimento, haverá apenas 10% de probabilidade de o parque produzir menos energia do que a quantidade vendida no leilão”, destacou a EPE em nota.

A regra pretende aumentar o grau de confiabilidade da fonte eólica para o setor elétrico brasileiro, mesma razão que levou a EPE a condicionar a contratação das usinas eólicas à garantia de conexão junto à rede de transmissão. “Isso elimina o risco de os empreendimentos ficarem prontos e não terem como escoar a eletricidade gerada”, ressaltou Tolmasquim na nota. 

A nova regra – implementada após atrasos em obras de linhas de transmissão que têm impedido a geração de energia em parques eólicos já concluídos - vem sendo criticada por alguns investidores. Com a  exigência, eles temem que a concorrência no leilão caia e que a energia eólica fique mais cara e menos competitiva em comparação com outras fontes de energia.

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