Alex RegisPrevisão do Dnocs é de que obras sejam concluídas em 18 meses
“O perímetro irrigado é a redenção de toda a economia de uma região”, destacou o diretor-geral do Dnocs, Emerson Fernandes Daniel Júnior. “O perímetro irrigado contribuirá para o desenvolvimento da agricultura na região do Apodi, que tem um solo de alta qualidade. Não haverá uso de agrotóxicos em demasia e iremos apoiar a produção de orgânicos”, destacou o diretor-geral do Dnocs.
A empresa responsável pela execução do perímetro é a EIT Engenharia. A ordem de serviço para a primeira etapa da obra, que ocupará uma área de aproximadamente quatro mil hectares, foi assinada nesta quarta-feira, 14, em Fortaleza. A fiscalização dos serviços será feita empresa de Supervisão KL, que foi orientada pelo Dnocs para atuar com urgência no processo da construção do perímetro irrigado. De acordo com o Dnocs foram empenhados R$ 25,2 milhões nesta terça-feira, 13, destinados ao pagamento da construtora.
Desapropriações
No início de junho passado próximo, o Dnocs divulgou edital com os nomes dos proprietários de terras, benfeitorias e coberturas vegetais inseridas na área onde será construído o Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi. Os proprietários tiveram trinta dias para procurar o escritório do órgão e assinar os termos de ajustes para que, posteriormente, recebessem o valor da indenização.
Somente com as desapropriações, o investimento do Governo Federal será superior a R$ 5 milhões. O diretor-geral do órgão confirmou que o pagamento a 40 proprietários de terras começou e que nenhum acordo ou valor de terra foi contestado.
A obra, em sua primeira etapa, será dividida em 324 lotes de 8 hectares destinados aos pequenos irrigantes. Quando estiver em plena atividade, o perímetro irrigado vai produzir banana, cacau, laranja, feijão, goiaba, mamão, melão e uva. Além dos futuros proprietários dos lotes, o projeto vai atender com ramais a partir do canal principal de irrigação, os assentamentos rurais situados no seu entorno.
TN
A frase de efeito do diretor do DNOCS sobre a suposta redenção econômica das regiões que recebem perímetros irrigados é confrontada com a experiência do Perímetro Irrigado de Pau dos Ferros, cuja distância do novo polo de desenvolvimento não chega a 100 km.
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