José Augusto foi entrevistado por
Edielson Soares, comandante do Programa FM Comunidade da Rádio FM Portalegre, e
falou sobre inúmeros assuntos. A entrevista ocorreu sábado, 13-09-2013.
Destaco alguns trechos que recebi por
e-mail:
A bancada da oposição fechou questão em
relação ao projeto da previdência própria, todos votarão contra e como a aprovação
requer dois terços, ou seja, seis vereadores, a proposta não passará.
Falou sobre os atrasos e o não
pagamento dos funcionários e do piso salarial dos professores. Disse que
realmente as prefeituras tem passado por momentos difíceis, mas disse que a
valorização do servidor tem que ser prioridade e que os gestores tem obrigação
de controlar outros tipos de despesas para garantir os direitos dos servidores.
Além disso, ressaltou que a situação da prefeitura de Portalegre parece não ser
das piores, tendo em vista que a contabilidade da própria prefeitura apontou a
existência de um saldo superior aos 2 milhões de reais no mês de junho.
José Augusto disse que a prefeitura
recebeu do governo federal recursos desde 2007 para construir um abatedouro
público, além dos recursos da venda do antigo Matadouro, cuja venda tinha que
resultar na aplicação dos recursos exclusivamente na construção de um novo
abatedouro e que tal situação já devia ter sido resolvida.
Sobre a Casa da Cultura disse que o
prefeito deveria procurar recuperar o patrimônio que foi repassado ao estado e
tentar viabilizar convênio com governo federal para concluir a obra.
Falou sobre a casa de farinha que está
abandonada e disse que falta vontade política para recuperar o prédio e
utilizá-lo como ponto turístico.
Elogiou as ações desenvolvidas pelo
governo federal, através de ONG’s e entidades filantrópicas e que precisam do
apoio da prefeitura para ações, como construção de cisternas,
hortas, etc., e que a prefeitura deveria colocar os equipamentos que está
recebendo do governo federal (tratores e caminhões) a serviço destas ações.
José Augusto disse que existem fortes
indícios de que a prefeitura recolheu a parcela do INSS dos servidores em
alguns meses e que não repassou a previdência. Disse que é muito importante os
servidores que estão próximos de se aposentarem procurar informações sobre tal
situação.
Falou também sobre a possibilidade da
vereadora Auxiliadora (Dorinha) ter problemas em relação a manutenção do
mandato em caso de ficar comprovado que a parlamentar realmente recebeu uma
Função Gratificada da prefeitura. Num caso com tais características, tanto os
vereadores podem cobrar explicações, como também qualquer cidadão pode levar ao
conhecimento do promotor para realização de uma investigação.
José Augusto disse que tem documentos
que comprovam a transferência da Maternidade (APAMIM) para o domínio da
prefeitura e que não sabe porque isso ainda não se concretizou. Disse não ter conhecimento que a Direção da Maternidade tenha vendido
um grupo gerador pertencente ao SUS, mas que sabe que a situação da Maternidade
continua sendo crítica, mesmo sendo controlada pelo grupo político do atual
prefeito.
José Augusto terminou questionando a
atuação da EMATER local em relação a diminuição da produção de diversos produtos, como pinha, maracujá e demais frutas e sobre os diversos projetos de geração de
emprego e renda, como criação de peixes e tantos outros projetos desenvolvidos
por diversas associações que não tiveram sequência.
Ao final da entrevista, disse que era
solidário aos servidores públicos pelo momento difícil que enfrentam e que os
vereadores da oposição estão a disposição de todos que desejem e precisem de
apoio jurídico. Disse também que sempre prezou os amigos e que todos que
tiveram e tem a oportunidade de conhecê-lo melhor sabem de sua lealdade.
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