segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O líder da oposição portalegrense, José Augusto, foi o entrevistado do Programa FM Comunidade

José Augusto foi entrevistado por Edielson Soares, comandante do Programa FM Comunidade da Rádio FM Portalegre, e falou sobre inúmeros assuntos. A entrevista ocorreu sábado, 13-09-2013.


Destaco alguns trechos que recebi por e-mail:

A bancada da oposição fechou questão em relação ao projeto da previdência própria, todos votarão contra e como a aprovação requer dois terços, ou seja, seis vereadores, a proposta não passará.

Falou sobre os atrasos e o não pagamento dos funcionários e do piso salarial dos professores. Disse que realmente as prefeituras tem passado por momentos difíceis, mas disse que a valorização do servidor tem que ser prioridade e que os gestores tem obrigação de controlar outros tipos de despesas para garantir os direitos dos servidores. Além disso, ressaltou que a situação da prefeitura de Portalegre parece não ser das piores, tendo em vista que a contabilidade da própria prefeitura apontou a existência de um saldo superior aos 2 milhões de reais no mês de junho.

José Augusto disse que a prefeitura recebeu do governo federal recursos desde 2007 para construir um abatedouro público, além dos recursos da venda do antigo Matadouro, cuja venda tinha que resultar na aplicação dos recursos exclusivamente na construção de um novo abatedouro e que tal situação já devia ter sido resolvida.

Sobre a Casa da Cultura disse que o prefeito deveria procurar recuperar o patrimônio que foi repassado ao estado e tentar viabilizar convênio com governo federal para concluir a obra.

Falou sobre a casa de farinha que está abandonada e disse que falta vontade política para recuperar o prédio e utilizá-lo como ponto turístico.

Elogiou as ações desenvolvidas pelo governo federal, através de ONG’s e entidades filantrópicas e que precisam do apoio da prefeitura para ações, como construção de cisternas, hortas, etc., e que a prefeitura deveria colocar os equipamentos que está recebendo do governo federal (tratores e caminhões) a serviço destas ações.

José Augusto disse que existem fortes indícios de que a prefeitura recolheu a parcela do INSS dos servidores em alguns meses e que não repassou a previdência. Disse que é muito importante os servidores que estão próximos de se aposentarem procurar informações sobre tal situação.

Falou também sobre a possibilidade da vereadora Auxiliadora (Dorinha) ter problemas em relação a manutenção do mandato em caso de ficar comprovado que a parlamentar realmente recebeu uma Função Gratificada da prefeitura. Num caso com tais características, tanto os vereadores podem cobrar explicações, como também qualquer cidadão pode levar ao conhecimento do promotor para realização de uma investigação.

José Augusto disse que tem documentos que comprovam a transferência da Maternidade (APAMIM) para o domínio da prefeitura e que não sabe porque isso ainda não se concretizou. Disse não ter conhecimento que a Direção da Maternidade tenha vendido um grupo gerador pertencente ao SUS, mas que sabe que a situação da Maternidade continua sendo crítica, mesmo sendo controlada pelo grupo político do atual prefeito.

José Augusto terminou questionando a atuação da EMATER local em relação a diminuição da produção de diversos produtos, como pinha, maracujá e demais frutas e sobre os diversos projetos de geração de emprego e renda, como criação de peixes e tantos outros projetos desenvolvidos por diversas associações que não tiveram sequência.


Ao final da entrevista, disse que era solidário aos servidores públicos pelo momento difícil que enfrentam e que os vereadores da oposição estão a disposição de todos que desejem e precisem de apoio jurídico. Disse também que sempre prezou os amigos e que todos que tiveram e tem a oportunidade de conhecê-lo melhor sabem de sua lealdade.

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