segunda-feira, 16 de setembro de 2013

rito célere? só pode ser piada

Falar em rito célere para uma reapreciação da ação penal que tramita no STF há quase uma década só pode ser piada. A aceitação dos embargos infringentes não é um fim em si mesmo. Na verdade, é apenas o pretexto necessário para a ação não andar e levar a prescrição do maior número possível de crimes.
Caso vote favoravelmente, o decano dará o instrumento para o rodopio sem fim. É isso que os glutões do dinheiro público esperam e é isso que, infelizmente, o ministro parece que já se propôs a fazer.
Fala-se que o ministro vive um drama. Não existe drama nenhum e a diferença entre os defensores abertos dos condenados e quem se fez de duro no decorrer do julgamento e que na quarta feira dará o instrumento mais desejado pelos condenados, será somente o momento em que cada qual se “despiu”.
Afinal, quem conhece os meandros do tribunal deveria saber muito bem que muitas condenações não obteriam largas margens de votos e a defesa intransigente dos infringentes numa fase preliminar do julgamento, sabe-se, agora, não foram à toa.
Não acredito em acaso e olhando retrospectivamente para o que se deu no fatídico 02 de agosto mais fico convencido que ali foi inoculado o veneno.

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