terça-feira, 15 de outubro de 2013

dados inéditos sobre Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) foi responsável por 28% da queda da extrema pobreza na última década. É o que aponta o estudo Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família - uma análise comparativa das transferências sociais, divulgado nesta terça-feira, dia 15, em Brasília. 

De acordo com os dados apresentados, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 (a preços de 2011, corrigidos pela inflação ao longo da série) caiu de 8,8% para 3,6%. Sem a renda do PBF, a taxa de extrema pobreza em 2012 seria 4,9%, ou seja, 36% maior que a observada com o programa.

Comparado a outras transferências públicas, o PBF é o que reduz a desigualdade e a pobreza ao menor custo. Cada real adicional gasto no Bolsa Família impacta a desigualdade 369% e 86% mais que na previdência social em geral e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), respectivamente. Assim, o programa tem o mérito de gerar grandes efeitos custando apenas 0,5% do PIB.

O estudo foi apresentado pelo presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, em um evento que contou com a participação da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello. Na oportunidade, a ministra comentou o I Prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security, concedido ao Brasil nesta terça-feira, em reconhecimento ao sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável.



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