O Programa Bolsa Família (PBF) foi
responsável por 28% da queda da extrema pobreza na última década. É o que
aponta o estudo Efeitos macroeconômicos do Programa
Bolsa Família - uma análise comparativa das transferências sociais, divulgado nesta terça-feira, dia
15, em Brasília.
De acordo com os dados apresentados, entre 2002 e 2012, a
proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 (a preços de 2011,
corrigidos pela inflação ao longo da série) caiu de 8,8% para 3,6%. Sem a renda
do PBF, a taxa de extrema pobreza em 2012 seria 4,9%, ou seja, 36% maior que a
observada com o programa.
Comparado a outras transferências
públicas, o PBF é o que reduz a desigualdade e a pobreza ao menor custo. Cada
real adicional gasto no Bolsa Família impacta a desigualdade 369% e 86% mais
que na previdência social em geral e no Benefício de Prestação Continuada
(BPC), respectivamente. Assim, o programa tem o mérito de gerar grandes efeitos
custando apenas 0,5% do PIB.
O estudo foi apresentado pelo
presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE),
Marcelo Neri, em um evento que contou com a participação da ministra de
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello. Na
oportunidade, a ministra comentou o I Prêmio Award for Outstanding Achievement
in Social Security,
concedido ao Brasil nesta terça-feira, em reconhecimento ao sucesso do Bolsa
Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população
mais vulnerável.
Vídeo: íntegra da coletiva 'Uma década de evidências e
efeitos macroeconômicos do Bolsa Família' (1h40min)
Acesse a síntese do estudo 'Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família - uma análise comparativa das transferências sociais'
Acesse a síntese do estudo 'Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família - uma análise comparativa das transferências sociais'
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