quinta-feira, 7 de novembro de 2013

rn: Aeroporto de São Gonçalo do Amarante já está com 61,8% de obra concluída

Com 66,7% da obra já concluída, o terminal de passageiros  do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante terá capacidade para receber pelo menos duas vezes mais passageiros que o aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, disse  a governadora Rosalba Ciarlini ontem. O aeroporto como um todo já está com 61,8% de obra concluída.

Em visita às obras, ontem, Rosalba disse que a queda contínua no número de voos e passageiros no Rio Grande do Norte não inviabiliza a operação do novo aeroporto.  Os terminais, segundo ela, funcionarão como uma espécie de imã e atrairão, em virtude de sua localização e capacidade de armazenamento de carga, novos voos para o estado. 

O consórcio Inframérica, detentor da concessão, não disponibilizou porta-voz para comentar se a queda do fluxo de voos preocupa o grupo. Ao todo, o consórcio está investindo R$ 450 milhões na construção. 


Obra

Para cumprir o compromisso de entregar os terminais a tempo da Copa de 2014, cerca de dois mil trabalhadores se revezam em vários turnos de trabalho. O ritmo de obras é intenso e há máquinas e operários em várias frentes. A previsão é que o aeroporto esteja pronto em fevereiro e passe a operar em abril, um mês antes da Copa – dentro de seis meses. 

Até lá, apenas um dos dois acessos necessários para o tráfego de cargas e passageiros deverá estar pronto: o acesso norte, que ligará o aeroporto até a BR 406, perto da entrada do município de Extremoz e que custará cerca de R$ 16 milhões ao governo estadual. O acesso compreende um trecho de 13 quilômetros e já foi desmatado e terraplenado. Resta, segundo o diretor do Departamento de Estradas de Rodagens (DER),  Demétrio Torres, confeccionar as peças do viaduto, fazer a sub-base, a base da pista, o asfaltamento e ‘montar’ o viaduto, que será pré-moldado.     

O acesso sul, que ligará o terminal as BRs 304 e 226 em Macaíba e cuja obra atingiu 5% da conclusão, só foi desmatado e terraplenado. Demétrio negou a possibilidade de atraso e disse que o compromisso é entregar o acesso norte em março do próximo ano e o acesso sul, em maio – um mês após a operação do aeroporto. 

Questionado sobre  o fato das companhias aéreas terem demonstrado preocupação, através da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), com as obras de acesso e terem dito que o atraso poderia dificultar a migração para o novo aeroporto, o diretor disse apenas que “não assinou contrato com as companhias aéreas”. 

A largada para a construção dos acessos foi dada em 2010, com a assinatura do contrato, mas o governo enfrentou dificuldades para iniciar a construção. No último ano, a empresa que havia vencido a licitação para implantar os acessos desistiu da obra e o Idema, órgão licenciador estadual, detectou um trecho de mata atlântica no meio de um dos acessos. 

O DER chegou a iniciar uma espécie de licitação para contratar uma empresa para revisar o projeto e alterar o percurso, mas decidiu realizar o trabalho por conta própria, cancelou a licitação, e realizou o desvio sem sacrificar os prazos, como destacou Demétrio Torres. 

Os dois acessos ao novo aeroporto custarão R$ 73 milhões e estão sendo construídos pela EIT Engenharia, chamada para assumir a construção no meio do processo. Até o momento, o governo já investiu R$ 5,1 milhões dos R$ 73 milhões previstos para a obra.

TN

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