A festa de final de ano em Portalegre virou uma grande polêmica nas redes sociais. O motivo principal da celeuma foi a estrutura de som e palco contratada pela prefeitura para servir de suporte para as bandas que se apresentariam.
A ideia da prefeitura para enfrentar as dificuldades financeiras foi priorizar os grupos musicais do município e fazer um Réveillon com menos pompa. No mérito, a ideia foi louvável, pois, asseguraria uma festa para os locais e turistas e ainda promoveria os músicos do município.
Entretanto, a economia parece que foi exagerada, uma vez que, os músicos não contaram com uma estrutura mínima para realizarem suas apresentações e a frustração foi generalizada. Até o fornecimento de energia elétrica para as bandas foi comprometido e o que se comentava era que a ligação tinha sido feita a partir do Bar da Praça e não diretamente da Rede Elétrica e, também por isso, teria comprometido alguns equipamentos das bandas.
O fato é que a desorganização maculou a estreia da gestão municipal na promoção de eventos. Além disso, creio que os músicos locais merecem novas oportunidades e, principalmente, uma melhor estrutura para realizarem seu trabalho. Até porque a boa ideia de promover os grupos locais acabou por resultar em danos a imagem dos músicos.
Em tempo: a queima de fogos custou apenas R$ 1.300,00 aos cofres públicos e atendeu as expectativas, demonstrando que é perfeitamente possível compatibilizar baixo investimento com organização.
Também ficou claro que existe potencial para realização do Réveillon em Portalegre, basta a prefeitura se esmerar e oferecer condições dignas para os músicos trabalharem, além de cuidar de outros detalhes inerentes a organização de festas em espaços públicos.
Creio que ficou a lição.
PUBLICADO EM 05-01-2014
PUBLICADO EM 05-01-2014
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