A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip) se movimenta em Brasília para acelerar a retomada dos leilões dos campos terrestres maduros de produção de petróleo –presentes em Alagoas, na Bahia, no Rio Grande do Norte, em Sergipe e no Espírito Santo.
Nesta quinta, a Abpip organiza café da manhã para lançar a Frente Parlamentar Pela Criação da Indústria de Petróleo e Gás, a ser presidida pelo deputado Beto Rosado (PP-RN), que vai capitanear o lobby pela retomada das ações.
Hoje, os campos terrestres de petróleo pertencem à Petrobras, que já os incluiu nos recentes planos de cortes de investimentos.
Segundo a Abpip, a Petrobras pode arrecadar até US$ 6 bilhões com os leilões, além de se desfazer de custos que hoje impedem a empresa de investir no pré-sal.
A previsão é de geração de 200 mil postos e ampliação da arrecadação de royalties por parte dos 70 municípios que contam com campos maduros em seu território. Para alguns destes municípios, os royalties representam até 70% da arrecadação local.
RADAR
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Os campos ficam maduros e depois secam. O clima é de fim de feira. É a "xepa" do petróleo e o preço do barril continua baixo e sem perspectiva imediata de alta.
O que a exploração do petróleo deixou de significativo em solo potiguar?
Nos aproximamos da exaustão das reservas. Os recursos mais significativos dos royalties são coisas do passado.
O RN seria um caso clássico da "doença holandesa"?
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