A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) solicitou ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) autorização para abertura de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) sobre o suposto envolvimento do deputado estadual Ricardo Motta (PROS), alegado no interrogatório de Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, na Ação Penal referente à Operação Candeeiro.
De acordo com Gutson, o esquema milionário que teria desviado mais de R$ 19 milhões do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), entre os anos de 2013 e 2014, tinha como principal beneficiado o parlamentar, o qual, segundo ele, recebia 60% dos recursos desviados.
Como Motta tem foro privilegiado, a investigação deve ser conduzida pela PGJ e não a promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Em nota, Ricardo negou participação no esquema e disse que tomará providências sobre acusações.
“Nada do que foi dito é verdade. Nada, absolutamente, nada. Por isso, tomarei as medidas cabíveis para que este absurdo não fique impune. Não fui responsável por sua indicação, nomeação, tampouco pelos seus atos e jamais aceitarei a calúnia cometida contra a minha pessoa”, declarou o deputado.
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O delator Clebson Bezerril já ampliou o montante dos desvios para mais de R$ 30 milhões e ampliou o período de funcionamento do esquema.
Não tinha como ser diferente, pois as denúncias feitas pelo sr. Gutson foram contundentes. Creio que o PGJ, após autorização do TJRN, celebrará um acordo de delação premiada com o sr. Gutson.
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