sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

PNAD Contínua: desocupação vai a 9,0% (9,1 milhões de pessoas) no tri encerrado em novembro


Indicador / Período
set - out - nov
de 2015
jun - jul - ago
de 2015
set - out - nov
de 2014
Taxa de desocupação
9,0%
8,7%
6,5%
Rendimento real habitual
R$ 1.899
R$$ 1.913
R$ 1.923
Valor do rendimento em relação a:
-0,7% (estável)
-1,3% (estável)

taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em novembro de 2015 foi de 9,0%, 0,3 ponto percentual acima dos 8,7% registrados entre junho e agosto. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 6,5%, o quadro também foi de acréscimo (2,5 pontos percentuais). 

A população desocupada (9,1 milhões de pessoas) cresceu 3,7% (mais 323 mil pessoas) em relação ao trimestre de junho a agosto e subiu 41,5% (mais 2,7 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2014. Já a população ocupada (92,2 milhões de pessoas) ficou estável quando comparada ao trimestre móvel encerrado em agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2014, esta estimativa teve uma queda de 0,6%, um contingente de 533 mil pessoas a menos. 

O número de empregados com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre encerrado em agosto e caiu 3,1% (menos 1,1 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2014. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.899) ficou estável frente ao trimestre de junho a agosto (R$ 1.913) e em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.923). 

massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em novembro (R$ 169,9 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação. A publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em novembro de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em setembro/2015, outubro/2015 e novembro/2015. 

Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em outubro e novembro, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.

Taxa de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos
Trimestre móvel
2012
2013
2014
2015
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
8,7
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
8,9
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
9,0
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
9,0
10°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
11°
nov-dez-jan
7,2
6,4
6,8
12°
dez-jan-fev
7,7
6,8
7,4
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.899, mantendo estabilidade frente ao trimestre de junho a agosto de 2015 (R$ 1.913) e ao mesmo trimestre do ano passado (R $ 1.923). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou queda de 4,1%.

Rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas
Trimestre móvel
2012
2013
2014
2015
jan-fev-mar
1837
1877
1949
1949
fev-mar-abr
1850
1883
1947
1940
mar-abr-mai
1838
1892
1941
1935
abr-mai-jun
1840
1908
1912
1940
mai-jun-jul
1855
1920
1885
1923
jun-jul-ago
1858
1927
1894
1913
jul-ago-set
1857
1926
1916
1916
ago-set-out
1852
1932
1930
1910
set-out-nov
1850
1925
1923
1899
10°
out-nov-dez
1849
1913
1933
11°
nov-dez-jan
1855
1908
1949
12°
dez-jan-fev
1866
1928
1949
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

O rendimento dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada subiu 6,0% ante o trimestre de junho a agosto de 2015. Frente ao trimestre de setembro a novembro de 2014, os trabalhadores domésticos e os por conta própria apresentaram queda no rendimento (2,4% e 5,5% respectivamente). Todas as demais categorias de posição na ocupação mantiveram estabilidade em seus rendimentos.
Comunicação Social do IBGE

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