Indicador / Período
|
set - out - nov
de 2015 |
jun - jul - ago
de 2015 |
set - out - nov
de 2014 |
Taxa
de desocupação
|
9,0%
|
8,7%
|
6,5%
|
Rendimento
real habitual
|
R$ 1.899
|
R$$ 1.913
|
R$ 1.923
|
Valor
do rendimento em relação a:
|
-0,7% (estável)
|
-1,3% (estável)
|
A taxa de desocupação no
trimestre móvel encerrado em novembro de 2015 foi de 9,0%, 0,3 ponto percentual
acima dos 8,7% registrados entre junho e agosto. Na comparação com o mesmo
trimestre móvel do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 6,5%, o quadro
também foi de acréscimo (2,5 pontos percentuais).
A população desocupada (9,1
milhões de pessoas) cresceu 3,7% (mais 323 mil pessoas) em relação ao trimestre
de junho a agosto e subiu 41,5% (mais 2,7 milhões de pessoas) no confronto com
igual trimestre de 2014. Já a população ocupada (92,2 milhões
de pessoas) ficou estável quando comparada ao trimestre móvel encerrado em
agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2014, esta estimativa teve uma queda de
0,6%, um contingente de 533 mil pessoas a menos.
O número de empregados
com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre encerrado em
agosto e caiu 3,1% (menos 1,1 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de
2014. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos
os trabalhos (R$ 1.899) ficou estável frente ao trimestre de junho a agosto (R$
1.913) e em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.923).
A massa de
rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o
trimestre encerrado em novembro (R$ 169,9 bilhões) também não apresentou
variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação. A
publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui.
Os indicadores da Pnad Contínua são
calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos
três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em
novembro de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em
setembro/2015, outubro/2015 e novembro/2015.
Nas informações utilizadas para o
cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em outubro e
novembro, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%.
Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.
Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.
Taxa
de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos
Trimestre móvel
|
2012
|
2013
|
2014
|
2015
|
|
1°
|
jan-fev-mar
|
7,9
|
8,0
|
7,2
|
7,9
|
2°
|
fev-mar-abr
|
7,8
|
7,8
|
7,1
|
8,0
|
3°
|
mar-abr-mai
|
7,6
|
7,6
|
7,0
|
8,1
|
4°
|
abr-mai-jun
|
7,5
|
7,4
|
6,8
|
8,3
|
5°
|
mai-jun-jul
|
7,4
|
7,3
|
6,9
|
8,6
|
6°
|
jun-jul-ago
|
7,3
|
7,1
|
6,9
|
8,7
|
7°
|
jul-ago-set
|
7,1
|
6,9
|
6,8
|
8,9
|
8°
|
ago-set-out
|
6,9
|
6,7
|
6,6
|
9,0
|
9°
|
set-out-nov
|
6,8
|
6,5
|
6,5
|
9,0
|
10°
|
out-nov-dez
|
6,9
|
6,2
|
6,5
|
|
11°
|
nov-dez-jan
|
7,2
|
6,4
|
6,8
|
|
12°
|
dez-jan-fev
|
7,7
|
6,8
|
7,4
|
Fonte: IBGE,
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
O rendimento médio real
habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas
ocupadas foi estimado em R$ 1.899, mantendo estabilidade frente ao trimestre de
junho a agosto de 2015 (R$ 1.913) e ao mesmo trimestre do ano passado (R $
1.923). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o grupamento do
comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou queda de
4,1%.
Rendimento
médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas
Trimestre móvel
|
2012
|
2013
|
2014
|
2015
|
|
1°
|
jan-fev-mar
|
1837
|
1877
|
1949
|
1949
|
2°
|
fev-mar-abr
|
1850
|
1883
|
1947
|
1940
|
3°
|
mar-abr-mai
|
1838
|
1892
|
1941
|
1935
|
4°
|
abr-mai-jun
|
1840
|
1908
|
1912
|
1940
|
5°
|
mai-jun-jul
|
1855
|
1920
|
1885
|
1923
|
6°
|
jun-jul-ago
|
1858
|
1927
|
1894
|
1913
|
7°
|
jul-ago-set
|
1857
|
1926
|
1916
|
1916
|
8°
|
ago-set-out
|
1852
|
1932
|
1930
|
1910
|
9°
|
set-out-nov
|
1850
|
1925
|
1923
|
1899
|
10°
|
out-nov-dez
|
1849
|
1913
|
1933
|
|
11°
|
nov-dez-jan
|
1855
|
1908
|
1949
|
|
12°
|
dez-jan-fev
|
1866
|
1928
|
1949
|
Fonte: IBGE,
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
O rendimento dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho
assinada subiu 6,0% ante o trimestre de junho a agosto de 2015. Frente ao
trimestre de setembro a novembro de 2014, os trabalhadores domésticos e os por
conta própria apresentaram queda no rendimento (2,4% e 5,5% respectivamente).
Todas as demais categorias de posição na ocupação mantiveram estabilidade em
seus rendimentos.
Comunicação Social do IBGE
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