quinta-feira, 10 de março de 2016

Aos "gregos" e "troianos": Não brigo com os fatos!

Tenho recebido alguns e-mails não muito "fofinhos" sobre o que escrevo. Percebo que desagrado parte dos "gregos" e parte dos "troianos". Talvez todos.

Sobre a situação nacional, os petistas que mandam e-mails consideram que sou tucano desde criancinha. Ainda não votei em nenhum candidato do PSDB. Na última eleição, por exemplo, votei em Marina no primeiro turno e depois em Dilma.

Mas, não vivo no mundo da lua em que alguns se enfiaram para não enxergarem o óbvio. Não brigo com os fatos.

Outros reclamam por considerarem que tenho pegado pesado com o governo estadual. Votei em Robério no primeiro turno e em Robinson no segundo. Não acredito que Henrique seria um governador menos ruim do que Robinson, mas também não esperava que Robinson fosse se esforçar tanto para ser pior do que o governo anterior. Não brigo com os fatos.

Por fim, alguns consideram que escrevo muito sobre a administração portalegrense e pouco sobre os "fantasmas" da ALRN.

O descalabro existente na ALRN é matéria recorrente. É provável que o "Sertão Potiguar" seja o blog que mais tratou do assunto. Quem não entendeu ainda minha opinião fique à vontade para revirar o arquivo (Buscar no blog...).

Creio que a incompreensão é por que dirijo minhas críticas fundamentalmente para a Presidência e/ou Mesa Diretora. Faço assim para evitar a "fulanização" e, principalmente, por entender que as autoridades têm que ser cobradas pela exata medida de suas prerrogativas e responsabilidades.

Muitos que estão no "debate" querem apenas puxar todos para a vala comum, pois, incrivelmente, "raciocinam" que encontrar erros cometidos por adversários justificam os erros cometidos por correligionários. Não entro nessa. Não brigo com os fatos.

Ademais, considero fundamental a preservação das Instituições, por isso, a minha cobrança se dirige para quem tem obrigação estabelecida em Lei.

Ninguém entra na política obrigado. Ninguém vai a sua casa lhe obrigar a ser candidato a nada (de vereador a presidente), mas a partir do momento em que toma tal decisão passa a ser tutelado por todos os cidadãos e tem que ser cobrado pelo que faz e pelo que não faz na medida de suas prerrogativas.

Não quer ser cobrado? Não se candidate. Não quer dá satisfações? Não ingresse na vida pública, não aceite cargos comissionados e/ou não mantenha contratos com o Poder Público. 

É muito sensível para receber críticas? Tranque-se num armário.

O caso da Assembleia é emblemático. Todos os servidores da Casa estão sob suspeição e execrados nas redes sociais. Ninguém trabalha por lá? Claro que muitos trabalham e fazem jus as remunerações. Logo, muitos estão sofrendo críticas injustificadas. A culpa é do povo? Não.

As críticas que todos estão recebendo são provenientes das ações e/ou omissões dos gestores da Assembleia (antigos e atuais). Os principais responsáveis foram as autoridades que nomearam tantos comissionados, que não fiscalizaram adequadamente as obrigações dos servidores, que priorizaram cargos comissionados em detrimento dos concursos.

As autoridades que permitiram a mistura do trigo (servidores que trabalham) com o joio (servidores que não trabalham - "fantasmas") merecem o repúdio da sociedade e os rigores da Lei. Não brigo com os fatos.

Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”.(artigo 3º da Lei de Introdução do Código Civil).

"Não nasci para agradar gregos e troianos. Só as loiras e as morenas" (Eduardo Costa).

Entendeu?

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