quarta-feira, 22 de junho de 2016

MOSSORÓ: Operação "Os Intocáveis"

Mandados foram cumpridos nesta quarta-feira por policiais Militares, Civis e Força Nacional. Cinco policiais foram detidos além da apreensão de armas, celulares, dinheiro e equipamentos eletrônicos

Um trabalho investigativo que durou nove meses resultou na prisão de seis pessoas, sendo cinco policiais militares, durante a operação Os Intocáveis, desencadeada nesta quarta-feira (22), em Mossoró.

Os detidos, por força de mandados de prisão temporária, são suspeitos de integrarem um grupo de extermínio apontado como responsável pela morte de, pelo menos, 14 pessoas em Mossoró e cidades vizinhas.

A operação foi realizada por equipes da Força Nacional em conjunto com policiais civis e militares num total de 180 policiais além de contar com o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e das Promotorias de Justiça de Mossoró.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão. Os policiais detidos foram Alex José de Oliveira, Edimar Gomes da Silva, Paulo César da Silva, Allan George de Menezes, e Renixon Felício da Silva. Além deles, foi detido também Italo Ross Soares Carvalho.

Além das prisões, foram apreendidos armas de fogo, munições, telefones celulares, dinheiro e equipamentos eletrônicos.  

O Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, participou de entrevista coletiva acompanhado do secretário de Estado da Segurança Pública, Ronaldo Lundgren, do delegado-geral da Polícia Civil, Stênio Pimentel, e do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dancleiton Leite.

Na coletiva, o PGJ destacou que trabalhos realizados como este servem para dar um “freio na criminalidade excessiva em Mossoró”. “A ideia é buscar essa repressão aos crimes”, disse.

O secretário de Segurança destacou a atuação conjunta para o êxito no trabalho. Ele também reforçou a forma como o trabalho foi conduzido para realização.

Intocáveis

O nome da operação se deve ao fato que, segundo comentários de moradores de Mossoró, era desta forma que se referiam aos suspeitos dos crimes.
MPRN

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