A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (15), na região metropolitana de Natal, a operação Pequeno Rio, destinada a apurar atos de corrupção e lavagem de dinheiro atribuídos a um ex-secretário de Parnamirim.
A ação também tem por objetivo reunir provas de corrupção ativa, relacionadas a contratos diversos celebrados entre empresas e o município.
Na ação, a PF mobilizou 65 policiais e cumpre 13 mandados judiciais de busca e apreensão em Natal e em São Paulo. O batismo da operação, traduzido da expressão “Paranãmirim”, em tupi-guarani, é alusivo ao significado do nome da cidade onde ocorreram os fatos.
A investigação teve início com a notícia de que o então secretário apresentava um patrimônio expressivo e incompatível com os seus rendimentos.
Como a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Parnamirim já tinha procedimento investigativo sobre o caso, a Polícia Federal, obteve o compartilhamento de dados com o Ministério Público do RN. Além disso, reuniu indícios de corrupção passiva do investigado, supostamente praticada no interesse de uma empresa contratada pelo município de Parnamirim, a partir de repasses de recursos federais.
A apuração preliminar veio confirmar as suspeitas, tendo ainda sido constatado que parte dos bens do ex-secretário estaria em nome de terceiros.
Com a instauração do inquérito policial, ao longo da investigação, surgiram, evidências de que o investigado, com certa regularidade, também recebia vantagem indevida de outras fontes.
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A Polícia Federal apreendeu R$ 18 mil em espécie na casa do ex-secretário de Obras de Parnamirim, Naur Ferreira, na manhã desta sexta-feira (15). Ele é apontado pela PF como mentor de um esquema de fraudes na Prefeitura do município, que fica na Grande Natal. De acordo com a Polícia Federal, Naur e familiares dele lavavam dinheiro público comprando imóveis e carros de luxo em nome de 'laranjas'.
O suposto esquema foi investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos (Delefin). Segundo o delegado Santiago Hounie, Naur Ferreira fraudava contratos públicos, como de prestação de serviços e obras públicas em Parnamirim.
Os 13 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça foram cumpridos nas cidades de Parnamirim e Monte Alegre, no Rio Grande do Norte, e ainda de São Paulo.
O cumprimento dos mandados faz parte da operação Rio Pequeno. A ação tem por objetivo reunir provas de corrupção ativa, relacionadas a contratos diversos celebrados entre empresas e o município. A investigação teve início com a notícia de que Naur Ferreira apresentava um patrimônio expressivo e incompatível com os seus rendimentos.
Como a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Parnamirim já tinha procedimento investigativo sobre o caso, a Polícia Federal, obteve o compartilhamento de dados com o Ministério Público do RN. Além disso, reuniu indícios de corrupção passiva do investigado, supostamente praticada no interesse de uma empresa contratada pelo município de Parnamirim, a partir de repasses de recursos federais.
Segundo a PF, a apuração preliminar veio confirmar as suspeitas, tendo ainda sido constatado que parte dos bens do ex-secretário estaria em nome de terceiros. Com a instauração do inquérito policial, ao longo da investigação, surgiram, evidências de que o investigado, com certa regularidade, também recebia vantagem indevida de outras fontes.
Outro lado
A Prefeitura de Parnamirim emitiu uma nota na manhã desta sexta-feira. A sede da Prefeitura também foi alvo dos mandados de busca e apreensão.
"O município está colaborando com todas as investigações e apresentou as documentações solicitadas. Acreditamos na isenção do Judiciário e na lisura dos processos realizados no período analisado. Confiamos também na probidade do ex-secretário de Obras, Naur Ferreira. Ninguém pode ser taxado de cometer um crime, sem ter sido condenado pela Justiça", diz a nota assinada pelo prefeito Maurício Marques.
G1
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A nota assinada pelo prefeito deixa evidente o nível de confiança no ex-secretário, mesmo pego com as calças no chão e apontado pela PF como chefe de um esquema de desvio de dinheiro público...
Previsível.
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