Tem-se um mistério no RN...
O governo potiguar não concedeu reajustes salariais para quase nenhuma categoria de servidores, aliás, quase todas as categorias acumulam perdas salariais significativas. Nem reposição de inflação (quase) ninguém teve mais direito.
O governo, através de uns secretários, vive comemorando recordes de arrecadação de ICMS.
O governo antecipou milhões de um contrato com o Banco do Brasil para gestão da folha de pagamento.
O governo aprovou na Assembleia Legislativa um pacote de reajustes de impostos.
O governo aprovou na Assembleia Legislativa o 'esfolamento' do FUNFIR/IPERN. Sacou quase R$ 1 bilhão do Fundo dos aposentados.
O governo fez um recadastramento de servidores alardeando aos quatro ventos que economizaria dezenas de milhões.
O governo não paga mais o contrato com a Arena das Dunas.
Os serviços públicos, faz bastante tempo, estão no 'volume morto'.
Enfim...
Qual é o tamanho do rombo das contas públicas do governo?
Fosse uma caixa d'água diria que está com o 'ladrão' (vertedouro) arrombado...
Como não é uma caixa d'água o problema deve ser... Deve ser...???
Leia o desmantelo no principal Hospital do RN:
O maior hospital público do Rio Grande do Norte suspendeu parte dos atendimentos nesta quarta-feira (17) após médicos cooperados anunciarem a paralisação das atividades. De acordo com a Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed/RN), o governo deve R$ 1,6 milhão referente a dois meses de trabalho.
De acordo com a direção do Hospital Walfredo Gurgel, está mantido apenas o atendimento aos pacientes com politraumas, removidos pelas ambulâncias 'UTIs' do Samu. Segundo a Coopmed, 70% da escala do Hospital Walfredo Gurgel é de médicos cooperados.
A Secretaria de Estado e da Saúde Pública (Sesap) informou que negociou com médicos estatutários e montou um plantão em situação emergencial para que, diante da paralisação das atividades dos profissionais da Coopmed que atuam no Hospital Walfredo Gurgel e no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, os serviços prestados à população não fossem prejudicados.
Ainda segundo a Sesap, foram mobilizados para a noite desta quarta-feira (17) um clínico para atender somente as emergências, três ortopedistas para fraturas expostas, dois cirurgiões para traumas graves e um cirurgião vascular de sobreaviso. As demais especialidades não foram afetadas com a paralisação da cooperativa. Até a publicação desta matéria essa "equipe extra" não havia chegado ao hospital.
Em relação à dívida com a Coopmed, a Sesap informou que está viabilizando o pagamento tentando mudar a fonte de pagamento de estadual para federal, o que depende de um parecer jurídico. A expectativa é de que até amanhã essa mudança seja resolvida e o pagamento realizado.
G1-RN
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