A situação das finanças do governo potiguar é calamitosa. Por qualquer área que se enverede se encontrará um abismo pela frente.
Entretanto nada é tão ruim no RN que não se possa encontrar formas de piorar. É exatamente disso que se ocupa a principal autoridade do Judiciário potiguar.
Parte da imprensa de Natal continua dando como certo que o nome do presidente do TJ é um dos mais cotados para concorrer ao cargo de governador em 2018.
O desembargador não se faz de rogado e solta o verbo em tudo que perguntam e até no que não perguntam também. Tomou gosto pelos holofotes.
Inúmeras 'chapas' são apresentadas como opções para 2018, todas com o nome do desembargador (AQUI), e se encara isso como se fosse a coisa mais natural do mundo. NÃO É!
É um absurdo!
O governo de Robinson já se credenciou para entrar para a história como um dos piores. Ninguém tira essa 'conquista' de Robinson. Isso é um fato.
Mas é surreal o que vem ocorrendo com o presidente do TJ.
Não é possível o presidente do Poder Judiciário assumir (aceitar) a condição de opositor político do chefe do Poder Executivo. O desembargador perde a isenção, a imparcialidade, o distanciamento necessário para, eventualmente, julgar quaisquer atos que envolvam o governo.
Não se concebe tal disparate nem numa republiqueta de quinta...
A cena é tão patética quanto se num velório alguém adentrasse o salão e começasse a bailar. O cenário potiguar é tão esdrúxulo que ninguém se anima para oferecer um conselho ao Fred Astaire de velório...
RN flerta com o abismo e o mínimo que a sociedade espera é compostura.
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