A participação do setor de serviços tanto no produto interno bruto (PIB) quanto
no emprego tem sido crescente nas economias desenvolvidas e naquelas em desenvolvimento.
No Brasil, a participação desse setor no produto e na ocupação é
de cerca de 70%.
Uma ampla literatura foi gerada nas últimas décadas com o intuito de analisar
essa transformação estrutural da economia. O objetivo deste artigo é mapear a
literatura existente sobre o setor, com ênfase na questão da produtividade e suas
implicações para a dinâmica de crescimento econômico.
Há diversas definições de serviços, mas, de modo geral, os autores destacam as
características compartilhadas pelas atividades que formam o setor e que permitem
diferenciá-lo da agropecuária e da indústria, que são: o uso intensivo da mão de
obra, a simultaneidade de produção e consumo, os produtos serem intangíveis, pouco
padronizáveis e não estocáveis.
Dentre as definições existentes, destaca-se a proposta por Gadrey, Gallouj e
Weinstein (1995), segundo a qual serviços podem ser entendidos como a solução
de um problema para o cliente que não envolve a oferta de um bem, mas sim a
disponibilidade de um conjunto de capacidades e competências – humanas, técnicas
e organizacionais.
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