terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

As secas e seus impactos

PUBLICADO EM 05-02-2019

Secas como as de 1915, 1932, 1958 e 1970 impuseram prejuízos de magnitude e natureza variada sobre os viventes nas áreas semiáridas do Nordeste. Complicaram a vida de milhares e milhares de nordestinos residentes no espaço cognominado de Polígono das Secas, instituído como figura oficialmente “protegida” pelos governos da União e dos estados. 

Antes daquelas secas, por seus impactos paradigmáticos, reconhecidos em todo o país, a mais notada foi a de 1877-1879. Isto ocorreu não apenas por seus efeitos sobre os seres humanos mortos, o número de animais dizimados e o destroçamento da frágil economia sertaneja. 

Assim também foi por causa das descrições e registros efetuados sobre aqueles três anos, em proporção ampla, comparadas às descrições produzidas sobre secas plurianuais anteriores, como a de 1791-1794. 

Apesar de intensa, pouco se escreveu sobre aqueles anos de extrema dificuldade. Interessante é notar que essas secas têm sido dadas e tidas como mais comuns ao Ceará do que a outras províncias das áreas afetadas pelas secas no espaço hoje conhecido como Nordeste do Brasil.

AQUI - Capítulo 2 do Livro "A questão da água no Nordeste"

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