quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

As transformações do capitalismo contemporâneo e sua natureza na análise de Marx

PUBLICADO EM 07-02-2019

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RESUMO

Desde o período de acumulação intensiva após a segunda guerra mundial e o deflagrar da crise dos anos 1970, o capitalismo passou por importantes mudanças nos seus padrões de acumulação. Desde a crise, diversos serviços e atribuições públicas como sistemas de proteção social foram desmontados e convertidos em fontes de lucro. 

Sob o paradigma neoliberal, legislações trabalhistas foram flexibilizadas, direitos adquiridos durante anos de disputas políticas foram revogados. O setor financeiro foi desregulamentado, permitindo a elevação das finanças à posição hegemônica nos circuitos de acumulação. 

A mundialização do capital e o crescimento da importância do investimento estrangeiro direto nos fluxos internacionais de capital promoveram uma aceleração da expansão territorial do sistema capitalista, ocasionando novos processos de acumulação primitiva. 

Nessa fase recente do capitalismo, as tensões políticas entre mercados e sociedades desencadearam importantes forças de transformação social. 

O trabalho procura mostrar como a lógica da acumulação por espoliação tem se tornado importante meio por onde o capital contorna os problemas de sobreacumulação, produzindo no capitalismo contemporâneo a intensificação dos avanços do sistema de mercado sobre as sociedades. 

Essa lógica se manifesta tanto na expansão territorial do capitalismo quanto através de avanços políticos do sistema de mercado tais como a privatização de serviços e bens públicos, a perda de direitos e a mercantilização de commons.

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