segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A INSTABILIDADE FINANCEIRA E A HIPÓTESE “NEW CAMBRIDGE”

A INSTABILIDADE FINANCEIRA E A HIPÓTESE “NEW CAMBRIDGE”: UMA ALTERNATIVA AO NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO?

RESUMO 

O artigo tem como principal objetivo argumentar que a interpretação pós-keynesiana aplicada, baseada na hipótese “New Cambridge”, contribui para uma explicação mais adequada acerca da instabilidade financeira das economias nos dias atuais, especialmente a partir do colapso financeiro global de 2008. 

Nesse sentido, o trabalho parte de uma revisão dos principais elementos do chamado Novo Consenso Macroeconômico enfatizando as limitações de sua adoção no contexto atual; em seguida, ao revisitar as visões de pós-keynesianos fundamentalistas, chama-se a atenção para a insuficiência de modelos macroeconômicos posteriores a Keynes, por sua falha em captar a essência da contribuição keynesiana. 

Ao final, apresenta-se a contribuição pós-keynesiana que representa uma visão alternativa ao Novo Consenso Macroeconômico, uma linha de pesquisa que ganha força com as dificuldades advindas da crise financeira de 2008, sobretudo por adotar modelos aplicados de consistência entre estoques e fluxos, embasados na abordagem “New Cambridge”. 

Palavras-chave: demanda efetiva; moeda; pós-keynesianismo; instabilidade financeira. 

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