segunda-feira, 5 de outubro de 2020

SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL, COVID-19 E AS REPERCURSSÕES TERRITORIAIS NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL

 

Resumo


No presente artigo busca-se caracterizar as práticas espaciais percebidas no Litoral Norte gaúcho, notadamente em Capão da Canoa e Xangri-Lá, para relacioná-las com a pandemia que acomete a sociedade no atual contexto: COVID-19. A partir da aurora dos anos 1990 a presença de condomínios horizontais fechados é intensa e ela é estudada no interior das práticas de poder próprias ao contexto histórico e geográfico do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, considerando as práticas políticas em que se percebe, não como um pano de fundo, mas sim como constitutivas do próprio objeto e das acepções que se produzem sobre ele. 

Para aprofundar o tema, partiu-se dos entendimentos propostos por Milton Santos (1996), Henry Lefebvre (2000 [1974]) e Roberto Lobato Corrêa (2007), para explicitar práticas como a segregação e a fragmentação urbana, amplamente experienciadas no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, para então relacioná-las com as repercussões territoriais da pandemia de COVID-19. Metodologicamente, a partir do materialismo dialético, pode-se evidenciar como a realidade concreta do Litoral Norte gaúcho influencia para as consequências advindas da pandemia.

Palavras-chave


Fragmentação urbana. Segregação urbana. Condomínios horizontais fechados. COVID-19.

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