BOVINOCULTURA LEITEIRA: NECESSÁRIO EVITAR O DERRAMAMENTO DE LEITE
Resumo: a pandemia impôs um cenário fatalmente complexo para as nações do planeta. Deixando um rastro incômodo, até o momento, de mais de 1 milhão de mortos, desemprego, choque de renda e agravamento da pobreza. Alguns setores econômicos foram mais afetados, tanto que 2021 será, para no que for possível, o recomeço. Outros do setor de alimentos, os essenciais, foram menos prejudicados, e dentre estes, o segmento de lácteos, estima-se altas de produção de 1,65% e de 1,82% no mundo e no Brasil, respectivamente, entre 2019 e 2020.
No Brasil, o mercado de laticínios foi avaliado em US$ 3,12 bilhões em 2019, com previsão de crescimento de 4,52% a.a. de 2020 a 2025. No recorte regional, a região Nordeste destaca-se como exceção no aumento na produção de leite no 1S2020 (838 milhões de litros) em comparação com o mesmo período de 2019 (776 milhões de litros). Contudo, não obstante a riqueza territorial do Brasil, também incomoda o déficit de US$ 436 milhões da balança comercial de lácteos do País, no Nordeste, o saldo negativo foi de cerca de US$ 38 milhões, ambos no período de janeiro a agosto de 2020. As perspectivas de mercado são boas, mas a cadeia produtiva precisa de organização e de liderança para torná-la competitiva.
Palavras-chave: leite; lácteos; laticínios, pandemia; covid-19.
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