o escândalo na Paraíba e a resposta da PF-PB...
Bem, a PF da Paraíba prendeu sete envolvidos na chamada Operação Dublê, dentre eles um prefeito, alguns secretários municipais e um proprietário de um escritório de consultoria e 'afins'...
O escritório fornecia notas frias para justificar a aplicação de verbas federais. O esquema pode ter desviado mais de cinco milhões de reais de setores como a saúde, educação, assistência social...
A PF informou que o prefeito de Catingueira estava construindo um calçamento para sua fazenda com recursos desviados.
Leiam:
O prefeito de Cacimba de Areia - PB está foragido e, coincidentemente, o 'consultor' começou suas atividades no referido município.
Vejam:
O interessante é que alguns já estão alcunhando o 'consultor' de "Carlinhos Cachoeira da Paraíba" pelas suas amplas relações com prefeitos e outros políticos. A PF já declarou que o esquema pode ter ramificações em 91 municípios.
Vejam:
Aqui no RN, já faz algum tempo, anunciou-se com algum exagero que os documentos apreendidos no escritório de contabilidade Rabelo & Dantas envolveria meio mundo no RN...Quase nada aconteceu desde então.
Recordar é...sofrer de novo, mas... vamos lá:
Em 2003, a Delegacia Especializada em Defesa do Patrimônio Público de
Natal realizou uma busca no escritório de contabilidade Rabelo e Dantas e
desvendou um grande esquema de fraudes à licitação, com repercussão em
73 municípios do RN. Os documentos apreendidos revelam que 29 desses
municípios estariam envolvidos em irregularidades praticadas com verba
federal. O total dos recursos recebidos pelas referidas prefeituras
ultrapassa os 220 milhões de reais. Tais fatos ainda estão sendo
investigados.
De acordo com o relatório de investigação do
Ministério Público Estadual (MPE/RN) e da Controladoria Geral da União
(CGU), o escritório de contabilidade atuava como uma verdadeira "fábrica
de licitações" para prefeituras do estado. Creso Venâncio Dantas era o
gestor do escritório e contava com o auxílio da esposa, Maria do Socorro
Rabelo Dantas, para a "montagem" dos processos licitatórios.
O
esquema consistia na formalização de todos os atos necessários para dar
aparência de legalidade aos procedimentos, com datas retroativas. Os
depoimentos das funcionárias do escritório confirmam a manipulação de datas
nos processos licitatórios. Na semana passada, o MPF/RN ingressou com
uma ação de improbidade e uma ação penal contra o ex-prefeito de Taipu
Francisco Marcelo Cavalcante Queiroz e o mesmo escritório Rabelo e
Dantas, também por fraude em licitações.
da Tribuna do norte
[Observa-se que a PF paraibana agiu com veemência (prisão de prefeito...) num esquema que anuncia desvios de, por enquanto, menos de dez milhões...Vamos adiante...]
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