Dias Toffoli E AS CRÍTICAS
Sem saber que o alvo dos insultos estava ouvindo o que dizia, José
Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, despejou na
madrugada de sábado, em conversa com um amigo, uma cachoeira de
palavrões impublicáveis sobre o jornalista Ricardo Noblat. O texto publicado no Blog do Noblat revela o que pensa o ministro de quem ousa criticá-lo.
A partir de 1994, Toffoli foi assessor jurídico do PT, da bancada do
partido na Câmara dos Deputados, de três campanhas eleitorais comandadas
por Lula e da Casa Civil chefiada por José Dirceu. Virou advogado-geral
da União e, como prêmio pelos serviços prestados aos companheiros,
ganhou uma vaga no STF.
Leiam o que Toffoli diz. Confiram a linguagem de cortiço usada por um
ministro do Supremo nomeado por Lula. Contemplem uma alma atormentada
pela insegurança dos medíocres e por ressentimentos juvenis. O episódio é
só mais uma prova de que o bacharel nascido e criado no ninho mais
detestável do PT está irremediavelmente despreparado para o cargo que
ocupa.
Falta-lhe equilíbrio para apitar uma partida de futebol amador.
Falta-lhe moderação até para arbitrar uma disputa de bolinha de gude.
Falta-lhe competência para deliberar sobre um jogo de videogame. Mas é
juiz do Supremo. Mais: há dias, decidiu liberar-se para participar do
julgamento do mensalão e absolver os parceiros que lhe garantiram o
empregão.
É o Brasil.
por Augusto Nunes
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