[...]
Ao se falar em
análise funcional do comportamento, deve-se, num primeiro momento, se ater ao
conceito básico do Behaviorismo Radical adotado por B.F. Skinner.
Segundo Matos
(1995) Skinner defende a posição de que o homem existe em sua experiência
particular, pressupondo a equação N=1.
Isto pressupõe que
apesar do comportamento humano ser regido por princípios comportamentais
gerais, a história de aprendizagem e condicionamento é particular para cada
indivíduo, dependendo das contingências às quais o organismo foi exposto.
Assim sendo,
evidencia-se a necessidade de analisar fatores particulares de cada indivíduo
para uma perfeita compreensão da funcionalidade de seu comportamento.
Ao falar sobre
análise funcional, Skinner (1994) a descreve como a identificação das variáveis
externas das quais o comportamento é função. Estas variáveis permanecem fora do
organismo, estando em seu ambiente imediato e em sua história ambiental.
Ainda segundo
Skinner (1969), para que se possa fazer uma formulação adequada da integração
do organismo com seu ambiente, devem-se especificar três coisas: “(1) a ocasião
em que a resposta ocorre; (2) a própria resposta, e (3) as conseqüências
reforçadoras” (pg. 182). Esta é a chamada análise da tríplice contingência.
[...]
Fonte
DOTTO, Maria Cristina. A análise funcional. Disponível em:
<http://www.neurocomportamento.com.br/artigo_d.htm>.
Nenhum comentário:
Postar um comentário