Agora, a ideia é reduzir a área, que hoje é de 1.000 hectares, para 125 hectares e adotar o mesmo modelo usado na ZPE de Macaíba com a concessão para iniciativa privada. “A ZPE do Sertão passará a ter praticamente a mesma área da ZPE de Macaíba - que possui 136 hectares - e assim contará com agilidade no licenciamento ambiental e na de construção de infraestrutura e atração de indústrias”, destacou Silvio Torquato.
Assim como aconteceu com o processo da ZPE de Macaíba, o Governo do Estado e a Prefeitura de Assu pretendem contar com o apoio da Federação das Indústrias do RN (Fiern) em todo o processo de mudança e captação de investidor da iniciativa privada. Uma reunião entre Governo, Município e Federação será realizada na próxima semana, em Natal, com o objetivo de iniciar o cronograma de alterações.
Para o prefeito Ivan Júnior, a ZPE do Sertão pode ser um diferencial para economia do RN e a parceria com o Governo do Estado é importante nessa nova fase. “A experiência positiva do Governo com a ZPE de Macaíba será muito importante para essa nova fase da ZPE do Sertão, assim como a diminuição da área e o novo modelo de gestão que trarão benefícios para o empreendimento, além de evitarmos interferências no projeto de irrigação que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) possui no município”.
Com um perfil capaz de atender segmentos da região como fruticultura (processamento das frutas) e mineração, a ZPE do Sertão, segundo a secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, passa a ter com a possível construção de um porto, em Porto do Mangue, e com o novo aeroporto em Mossoró aliados para escoar os produtos das empresas instaladas na área.
SAIBA MAIS
Enquanto a ZPE de Assu dá os primeiros passos, a ZPE de Macaíba espera ter, até o fim deste ano, pequenas e médias indústrias operando. A empresa paulista Unihope Imobiliária, Administração e Construção Civil LTDA, vencedora da licitação para construção e administração da área, assinou o contrato de concessão no dia 21 de fevereiro com a Administradora da Zona de Processamento e Exportação de Macaíba (Azmac). Na ocasião, a Unihope afirmou que a meta é iniciar as obras “o mais breve possível”. A concessão da ZPE de Macaíba é válida por 20 anos, prorrogáveis por outros 20. O custo da Zona de Processamento de Exportação está orçado em aproximadamente R$ 30 milhões.
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