HISTÓRIA ECONÔMICA: ALGUMAS QUESTÕES METODOLÓGICAS
...é preciso pensar a História Econômica enquanto linha de
pesquisa unificadora de duas disciplinas que guardam suas especificidades: História e
Economia; surgindo assim, a necessidade de entender a relação e o diálogo que estes dois
campos possuem entre si.
Wallerstein Inmanuel - Impensar Las Ciencias Sociales
Mudança social? "A mudança é eterna. Nada muda, nunca.
Abrir, “impensar” e redimensionar as ciências sociais na América Latina e Caribe
O OBJETIVO ESSENCIAL deste ensaio é oferecer algumas reflexões sobre as possibilidades de
desenvolvimento das ciências sociais não eurocêntricas em nossa região. Para isso, resumirei o valioso legado
que recebemos das ciências sociais e me referirei à crescente autoctonia das ciências sociais latino-americanas, a
seu legado, a seu futuro, seus principais axiomas e aos desafios que enfrenta às vésperas do terceiro milênio.
WALLERSTEIN, Emanuel. Uma teoria da história econômica no lugar da teoria econômica. Revisão Econômica , p. 173-180, 1991.
Versão em inglês: AQUI
Uma introdução à história econômica
Resumo
Este texto é um pequeno ensaio acerca do estudo e do exercício da história econômica, especialmente
visando aos estudantes dos primeiros anos dos cursos de economia. Seu objetivo é contribuir para a
compreensão de uma área difícil da economia na qual, no Brasil, tivemos poucos, mas grandes
mestres, como Caio Prado Jr. e Celso Furtado. Começa-se por uma discussão das próprias áreas mais
consagradas do pensamento econômico para deter-se na contribuição do pensamento marxista na
reflexão sobre a história econômica. Finalmente, fazem-se algumas considerações sobre a formação
econômica brasileira e sua atualidade de molde a estimular o debate.
SZMRECSÁNYI, Tamás. História econômica, teoria econômica e economia aplicada. Revista de Economia Política, v. 12, n. 3, p. 130-36, 1992.
Sobre a teoria marxiana
da história nas
“Formações
econômicas
pré-capitalistas”
Uma teoria da história econômica no lugar da teoria econômica?
Historiadores economistas, marginalizados na academia (eles não são totalmente aceitos por economistas ou historiadores político-culturais), voltaram-se para desculpas e imitações, especialmente economistas. Pelo contrário, deveriam ter mantido a tese de que, do ponto de vista teórico e metodológico, os economistas deveriam ser transformados em economistas historiadores. Algumas sugestões práticas são apresentadas para constituir as bases metodológicas de tal orientação.
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