A Rede Hospitalar do RN gerida pela SESAP terá que passar por uma significativa readequação [Em algum momento essa providência terá que ser tomada], pois não tem como continuar da forma que se encontra.
É cara e ineficiente, tem hospital demais e serviços de menos, equipamentos subutilizados em uns e inexistentes em outros, profissionais sobrecarregados em algumas unidades e ociosos em outros, enfim, inúmeros problemas que requerem coragem para minimizá-los.
Dentre as medidas que podem ser adotadas, provavelmente, a redução de hospitais é uma das que tem maior possibilidade de oferecer algum alento para os potiguares que precisam de atendimento hospitalar [menos hospitais, mas com maior resolutividade].
Vai resolver tudo? Não, pois acredito que o principal problema na saúde pública potiguar é o funcionamento inadequado da atenção básica.
Mas, no atual quadro em que se encontra o RN o redesenho da Rede Hospitalar é o que se pode fazer, aliás, talvez nem isso.
As resistências legítimas se somarão ao discurso fácil de alguns, inclusive de dentro do atual governo, pois não se desconhece a 'capacidade' inventiva dos políticos potiguares, especialmente, em oferecer 'soluções de palanque' para os graves problemas que afligem a população, sobretudo, a mais carente.
O trololó também engrossa pela fascinação que os gestores públicos têm pelas reuniões, principalmente, aquelas que são realizadas apenas para marcar outras [e para produzir mais trololó]. O que se gasta de dinheiro público na área da saúde com reunião inócua é uma enormidade.
Assim, o assunto vai sendo 'debatido' e no ano de eleição nada ocorrerá, exceto a produção de diagnósticos, relatórios... E o povo continuará sem atendimento satisfatório nos hospitais, prestando-se serviços de atenção básica nos hospitais e ambulâncias para cima e para baixo nas estradas do RN...
Muitos irão morrer por falta de atendimento adequado, mas o RN é a terra das 'soluções erradas' para os problemas certos.
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Republicado em: 02-01-2019
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